quinta-feira, janeiro 18, 2007

Salvador - 3º dia - Mangue Seco







Frustrados por não termos ido à Morro de São Paulo, decidimos fazer o passeooi para Mangue Seco. Maridovisk não estava muito animado não, mas algo me dizia que o passeio seria muito legal. Acordamos às 5:30h da madruga, nos arrumamos e tomamos café da manhã. Às 6:30h a van chegou para nos pegar. De lanbuja conhecemos a Costa do Sauípe, pois algumas pessoas que compraram o passeio estavam hospedadas lá. O lugar é imenso e ma-ra-vi-lho-so! A viagem até Mangue Seco é longa: 2:30h de van até Sergipe (sendo que os últimos 10km é de estrada de chão, horrível!!!) e mais 30 minutos de barco para atravessar o Rio Real para voltar para a Bahia. Pois é, Sergipe e Bahia brigam constantemente por Mangue Seco, os dois se acham os donos. Eu e Maridovisk fomos na parte de cima do barco, pegando um ventinho no rosto, vendo aquela paisagem linda. Quando a gente chega no lugar os bugues já estão esperando para levar o povo todo para passear pelas dunas. Aquele mundo de areia branquinha, que dói os olhos, coqueiros de 20 metros soterrados por elas, assim como os cajueiros. Nosso guia, o Domingos Oliveira estava nos explicando que a cada dois anos as dunas "andam" 30 centímetros. Paramos para tirar fotos em vários momentos até chegar a praia. A sensação é indescritível, pois o lugar é quase deserto e parece que aquilo tudo foi feito especialmente para vc. Um paraíso encantado! Nosso grupo era bastante eclético, mas o papo rolou tranquilamente durante todo o dia. Tomamos caipirinha de limão e cajú e eu me acabei num prato de camarão enquanto Maridovisk comia aipim frito (fazer o que se as pessoas não sabem apreciar essas maravilhas gastronômicas do mar, né?!). Se o mundo acabasse naquele instante eu morreria feliz, absurdamente feliz. Conhecemos a vila onde foi gravada a novela Tieta e parece que tudo continua do mesmo jeito desde aquela época. Poucos habitantes, uma igrejinha reformada, artesanato, crianças correndo descalças para um lado e para o outro, o barulho do mar, o sol fortíssimo. Tudo muito preservado, se é que posso dizer assim. Foi, sem sombra de dúvidas, o melhor passeio das férias. Quero voltar lá novamente, mas para ficar na vila, apreciar a calmaria da vida. A viagem de volta para Salvador foi cansativa, mas nossas mentes estavam cheias de lembranças inesquecíveis. Acabamos descobrindo, numa das nossas conversas com o guia, que havia outra forma de ir para Morro de São Paulo... nem tudo estava perdido...

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